categoria : Feminismo
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sexta-feira, 4 de agosto de 2017 - 17h

Nós por Nós: ato contra o feminicídio e em memória de Mayara

No dia 24/7, em Campo Grande (MS), Mayara Amaral - alma brilhante, musicista, amada irmã, amiga e filha - teve sua vida brutalmente ceifada por três homens, incluindo o homem por quem ela estava apaixonada.

Mayara era uma mulher, com amigos, com família. Mayara era uma cidadã. E o que aconteceu com ela também tem nome: FEMINICÍDIO. Crime de ódio contra as mulheres, contra um gênero considerado frágil e, para alguns, inferior e digno de ter sua vida tirada apenas por ser jovem, talentosa, bonita... por ser mulher.

No dia 4 de agosto, convocamos todas e todoss a participarem do ato Nós por Nós - contra o feminicídio e em memória de Mayara Amaral. Um ato de ocupação da lei. Ocupe este ato para discutirmos caminhos, soluções e transformarmos dor em ação efetiva.

Não nos calaremos!

Mayara não era silêncio. Era música, alegria. E a gente precisa gritar.

Porque a sociedade falhou e uma mulher, uma jovem professora de música de 27 anos, foi outra vítima da barbárie de homens que não podem nem ser considerados humanos. Foram três, três homens contra uma jovem mulher. O assassinato de Mayara é também uma tragédia coletiva, um que aumenta as estatísticas de nosso país.

O último Atlas da Violência do Brasil, de 2015, apontou que 13 mulheres são assassinadas por dia no Brasil. O estado do Mato Grosso do Sul já era, então, um dos 8 estados brasileiros com taxa de mortalidade por homicídio de mulheres que estavam acima da média nacional (6.9) por grupo de 100 mil mulheres.

Queremos falar da maneira que a imprensa trata um corpo feminino num caso de brutal violência.
Queremos falar da lei de feminicídio.

Nenhuma a menos.

Link do ato em Campo Grande --> http://bit.ly/2w75KMT
Link do texto de sua irmã Pauliane Amaral --> http://bit.ly/2h9Jyiq
Pela memória de Mayara Amaral --> http://bit.ly/2v57Obs
Coluna de Patricia Zaidan --> http://abr.ai/2hayMZl