topics : Afro, Feminismo
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quarta-feira, 31 de julho de 2019 - 18h30

Mulheres Pretas e as Artes

"É por meio da arte que o corpo negro visto como indesejado torna-se político."
Stephanie Ribeiro

Desde 1992, quando em Santo Domingo, na República Dominicana, ano em que foi realizado o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas tem como dia internacional a data do dia 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha e a mesma passou a ser um marco importante na luta construída pela mulheres pretas em MAAFA.
Já no Brasil essa data foi instituída por meio da Lei nº 12.987/2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

O silenciamento e a negação de uma vida plena às mulheres negras que sentem cotidianamente o machismo/racismo estruturais e ainda assim essas mulheres/artista dão ao seu fazer uma maior voz à sua luta pela sua emancipação. Transforma em arte o grito de revolta contra esse sistema que produz tanta miséria.

A Frente Parlamentar em defesa da Cultura entendendo a importância desse marco histórico e do papel que as mulheres/artistas negras cumprem na construção cultural é que temos o prazer de receber no plenário dom pedro I na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo nomes já confirmadas, para essas e outras reflexões:

Nomes confirmadas:

Juliana Santos
Com investigações que incluem seu interesse pela corporeidade e musicalidade afro-diaspóricas, Juliana dos Santos é artista visual com trabalhos em vídeo, performance, fotografia e multimídia. É mestre em arte-educação e mediação cultural pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo e especialista em cultura afro-brasileira. Seus trabalhos foram apresentados, entre outros, no Festival BOUGE B, em Antuérpia, na Bélgica (2018) e participaram da exposição Entre o Azul e Aquilo Que Não Me Deixam Esquecer, na Biblioteca Academia de Belas Artes de Viena, Áustria (2017), bem como das coletivas Não podemos construir o que não conseguimos imaginar primeiro, Temporada de Projetos do Paço Das Artes, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo (2017-2018) e da mostra Welt Kompakt, no frei_raum Q21, MuseumsQuartier, Viena, Áustria, em 2017.

Débora Marçal
Co-fundadora e Interprete pesquisadora da Capulanas Cia de Arte Negra por onde realizou intercâmbios e apresentações culturais na área da Dança e Teatro tendo realizado espetáculos, performances, cursos, palestras e oficinas em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília-DF, Maputo - Moçambique. Pesquisa Dança desde 1998, atualmente é Coreógrafa, Dançarina e Figurinista do Instituto Umoja de Dramaturgia e Pesquisa Afro brasileira e coreografa do Bloco Afro Afirmativo Ilú Inã. Cursou Comunicação das Artes do Corpo na PUC-SP e é graduada em Licenciatura em Dança pela Faculdade Paulista de Artes. Estudou Modelagem de Roupas, de Bolsas de Couro, e Joalheria no SENAI-SP.

Maitê Freitas

Jornalista. Atriz. Poetisa. Produtora e assessora cultural. Pesquisadora das tradições afrobrasileiras. Idealizadora e coordenadora do projeto Samba Sampa, Sambas Escritos e produtora executiva do projeto Empoderadas.

Esperamos por vcs

_fonte_ : https://www.facebook.com/events/7294493708465