categoria : Resistência
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quinta-feira, 8 de junho de 2017 - 19h

I Seminário Internacional Juventudes e Vulnerabilidades

Entre os dias 07 e 09 de junho será realizado o "I Seminário Internacional Juventudes e Vulnerabilidades: homicídios, encarceramento e preconceitos", uma iniciativa do Instituto de Saúde (IS), em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, que receberá o evento em seu auditório.

O seminário tem como proposta realizar uma reflexão crítica sobre as violências vivenciadas pelos jovens na América Latina, condições decorrentes de políticas de criminalização e estigmatização dos jovens pobres, negros/indígenas e moradores de bairros/territórios periféricos dos grandes centros urbanos.

O evento abordará os eixos temáticos "Juvenicídio na América Latina e Europa"; "A cor do homicídio"; "Os meios de comunicação como fomentadores do medo e do preconceito racial e os movimentos de resistência"; "Encarceramento em massa: Símbolo do Estado Penal"; "Criminalização da juventude e as políticas de drogas"; e "Racismo Institucional".

Juventude vulnerável

O número de jovens na América Latina vivendo em situação de vulnerabilidade, aliada às turbulentas condições socioeconômicas de muitos países dessa região, provoca grande tensão, agravando diretamente os processos de integração social e, em algumas situações, fomenta o aumento da violência e da criminalidade. "Esta situação tem ampliado as condições de precariedade e de vulnerabilidade dos jovens a partir de perspectivas classistas, racistas, homofóbicas e de ordem proibicionista, que com o pretexto de combater o crime organizado, têm funcionado como estratégia de limitação dos espaços sociais de liberdade", analisa Marisa Fefferman, uma das organizadoras do seminário.

No Brasil, a vulnerabilidade da juventude negra e indígena se expressa de várias formas, desde o extermínio concreto, a partir de prisões e de políticas de exclusão até o preconceito e a discriminação.

Nesse contexto, pesquisadores da América Latina têm buscado compreender o processo que implica em condições precarizadas e persistentes que têm custado a vida de centenas de milhares de jovens, não só na América como também na Europa, com base no conceito de Juvenecídio.

O Seminário tem como objetivo principal contribuir para a construção do "Observatório de Proteção e Resistência contra o Genocídio".

Inscrições gratuitas

Para obtenção do certificado é necessário a inscrição no evento, que pode ser realizada por este Link.

Informamos que a programação em breve será disponibilizada pela coordenação do evento.

Para mais informações entre em contato por meio do e-mail geanexy.silva@exisaude.sexp.gov.br

Serviço
I Seminário Internacional Juventudes e Vulnerabilidades: homicídios, encarceramento e preconceitos
Dias 07 e 08 /06 das 09:00 ás 19:00 horas - Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP - Largo São Francisco, 95 - Centro, São Paulo - SP
Dia 09/06 das 09:00h às 19:00 horas - Observatório de Proteção e Resistência contra o Genocídio Sapopemba

A proposta deste encontro Internacional, que se propõe a subsidiar a construção de um Observatório de proteção e resistência ao Juvenícídio no Brasil, especificamente em São Paulo, que podemos traduzir em Juvenicídio.

Os debates /mesas estão compostas por estudiosos da área e por representantes dos movimentos sociais, consideramos que a produção do conhecimento deve estar diretamente associada a realidade concreta que no caso do Seminário será concretizada pelas vozes dos que vivem esta realidade.

Estes dois dias de discussão irão desembocar em um grande debate em Sapopemba para a construção de um -- OBVERSATÓRIO DE PROTEÇÃO E RESISTÊNCIA.

Consideramos que vivemos em um momento que beiramos à barbárie, e a morte real e simbólica dos nossos jovens é um retrato que imprime com sangue e crueldade esta realidade.

Esta preocupação é de vários movimentos sociais, acadêmicos, juristas e principalmente familiares de vítimas , Desta forma, vários ações isoladas tem sido realizadas para tentar denunciar e resisitir a esta realidade. No entanto são ações pontuais que se construidas em rede poderiam ser potencializadas.

Acreditamos que para resistir/ enfrentar ou mesmo sobreviver a esta realidade devemos encontrar estratégias comuns para fortalecer o controle social

As propostas para a construção deste Observatório são inúmeras( cartlhas, carta de intenção, ações de resistência, empoderamento..e....) temos a certeza que os grupos juntos poderão impulsionar e se comprometer nesta construção.

Cedeca e CDHs Sapopemba, UNEafro Brasil; Kilombagem, kilombação, Kilombaque , CA da Faculdade de Direito, UDMC/Paraisópolis, Frente pela vida, Condepe, Pastoral Carcerária, Pastoral da Juventude, MNU, Iniciativa Negra, Alma Preta, UFABC - Universidade Federal do ABC, Insurgentes, Secundaristas, Pastorais da Juventude, CA de direito da PUC, Fórum em Defesa a vida, Amparar, Mães da Zona Leste, Frente de Mulheres Imigrantes e Refugiadas, Brigadas Populares, Tortura Nunca mais, Imargem, Democracia Corinthians, Circulo Palmarino, Sindicato dos Psicólogos, CRP, CFP, Condepe-SP Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Humana - SP, Movimento de Meninos e Meninas de rua, MNDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos, Negrume, SAJU, Coletivo DAR, Abramd Educação SP, Levante Popular , Paraisópolis Exige Respeito, Associação Bom Parto, Observatório da Juventude da Zona Norte, Apropuc São Paulo, Os Secundaristas: Só me convide para uma revolução onde eu possa dançar.

_fonte_ : https://www.facebook.com/events/1890329657900...
_fonte_ : message received on 5 junho 11h